segunda-feira, agosto 07, 2006

Visita à Bahia


Entre os dias 14 ao 19 do mês de julho fui para a Bahia, mais precisamente na Praia do Forte e Salvador, mas antes dei uma passadinha na USP em São Paulo, para acompanhar a aluna Maira Marenzi que foi premiada por ter conquistado o 2º lugar na Olimpíada Nacional de Oceanografia, categoria Ensino Fundamental. Também tive o prazer de receber o troféu de primeiro lugar na categoria Ensino Médio, na condição de representante do aluno Thiago Kiriu (detalhe: gabaritou a prova com 44 acertos), mas infelizmente não pôde estar conosco na premiação por ter uma viagem marcada para o Japão.
Gostei muito da viagem para a Bahia, pois lá conheci pessoas maravilhosas como os companheiros de quarto (hotel) Aimar (professor – São Paulo), Carlan (professor – Santos, o grande namorador de professoras, orientadoras e agora diretoras) e o Diego (2º lugar na categoria Ensino Médio – Santos - e futuro presidente da República). Também conheci a professora Silésia de Balneário Camboriú, a Juliana que ficou em 3º lugar na categoria Ensino Fundamental, a Marina que ficou em 3º lugar na categoria Ensino Médio, o Vitor 1º lugar na categoria Ensino Fundamental, sua mãe e também sua professora. Todos pessoas extraordinárias.
Na Praia do Forte conhecemos os Projetos Tamar e Baleia Jubarte. Fiquei admirado com o empenho do pessoal envolvido com o projeto, aquilo está no sangue do pessoal, eles gostam muito do que fazem. Parabéns.
Gostaria de fazer “menção honrosa” ao Barão (Projeto Tamar), um profissional incrivelmente envolvido com o que faz, o Kadu (Projeto Tamar), outro grande profissional e que também se mostrou muito atencioso com o grupo.
A Praia do Forte é um local muito bonito que se voltou totalmente para o turismo, principalmente para os estrangeiros, um local encantador. Mas não posso deixar de assinalar minha preocupação com a maneira que o meio ambiente vem sendo tratado naquela região. Uma série de hotéis/resorts, estão se instalando na região próximo ao mar, comprometendo o desenvolvido da vegetação de restinga e também isolando a passagem de visitantes e nativos para a praia. Penso que providências têm que ser tomadas o quanto antes melhor.
Já em Salvador tive o privilégio de conhecer várias igrejas suntuosas (paredes banhadas a ouro e muito ornamentadas) cujas construções aconteceram há séculos. Mas nada como conhecer o Pelourinho, é realmente viver a história do Brasil. Não tem como não se imaginar no passado ao ver a Bolsa de escravos, o mercado de escravos, aquele casario com mais de 200 anos... Olha, todo professor de História antes de se formar deveria ter que visitar Salvador.

Mas trocando de assunto, também vou comentar rapidamente sobre fatos pitorescos que aconteceram na viagem.

Primeiro a Silésia arrumou um grupo de seguranças que meteu medo em todo mundo.
Depois o celular do Diego toca, nos vamos atender (pois ele não estava no quarto), e quando abrimos o flip do celular o que vemos: a foto do Diego de terno com gravata, adornado com a faixa presidencial e ao fundo o palácio do Planalto. Claro foi motivo de muitas risadas, pois o rapaz havia falado pra nós que tinha o sonho de ser presidente, mas não sabíamos que a coisa estava em tal situação. Ainda falando do Diego, dizem que ele cometeu a maior vergonheira quando ao subir a torre para se jogar na tirolesa, deu uma tremedeira que quase tiveram que chamar os para-médicos.
Mas ato de coragem mesmo foi o do Vitor que se jogou na tirolesa, remou pelas águas do lago Ness e quase conquistou a Juliana (brincadeirinha).
A minha aluna Maíra não quis se jogar na tirolesa porque tinha comido muito acarajé e a situação dela não estava legal...
Já a situação mais complicada foi dormir no quarto de 3 verdadeiros roncadores, Aimar, Carlan e Diego, sinceramente parecia uma sinfonia de “berroven”. Terrível.
Mas a situação mais vergonhosa do passeio não foi a tremedeira do Diego, foi o Aimar e o Carlan (serventes, professoras, orientadoras, diretoras e parece que vem por aí diretoras de falculdades) nem sequer cogitarem a possibilidade de brincar com tirolesa, o Aimar chegou a inventar que tinha problema no coração.
Não, simplesmente não posso deixar de comentar sobre o Cardápio Peruca, pois todos os dias encontrávamos um cabelo no prato do restaurante que comíamos, segundo as más línguas, um dia tinha carne de sol ao tempero de peruca, outro dia tinha bife acebolado recheado com peruca e assim por diante. Mas sobrevivemos... Quem quiser já pode comer lá, não tem mais cabelo (foi tudo para no nosso prato).