domingo, setembro 14, 2008

Despoluição do Tâmisa levou mais de 150 anos (Questão extra 8ª série)

Dos tempos do 'Grande Fedor' – como o Tâmisa ficou conhecido em 1858, quando as sessões do Parlamento foram suspensas por causa do mau cheiro – até hoje, foram quase 150 anos de investimento na despoluição das águas do rio que cruza a cidade de Londres.

Bilhões de libras mais tarde, remadores, velejadores e até pescadores voltaram a usar o Tâmisa, que hoje registra 121 espécies de peixe em suas águas.
Se a poluição começou ainda nos idos de 1610, quando a água do rio deixou de ser considerada potável, a despoluição só foi começar a partir de meados do século 19, na época em que o rio conquistou a infame alcunha com o seu mau cheiro.
A decisão de construir um sistema de captação de esgotos também deve muito às epidemias de cólera das décadas de 1850 e 1860.
Espinha dorsal
A infra-estrutura construída então continua até hoje como a espinha dorsal da rede atual, apesar das várias melhorias ao longo dos anos.
Na época, os engenheiros criaram um sistema que simplesmente captava os dejetos produzidos na região metropolitana de Londres e os despejava no Tâmisa outra vez, quilômetros abaixo.
Na época, a solução funcionou perfeitamente, e o rio voltou a se recuperar por alguns anos.
No entanto, com o crescimento da população, a mancha de esgoto foi subindo o Tâmisa e, por volta de 1950, o rio estava, mais uma vez, biologicamente morto.
Foi então que as primeiras estações de tratamento de esgoto da cidade foram construídas.

Volta do salmão

Vinte anos depois, em meados da década de 1970, o primeiro salmão – um peixe conhecidamente sensível à poluição – em décadas foi flagrado no Tâmisa.
Hoje, encontrar salmões no rio não causa mais nenhum espanto, mas ainda assim, a Thames Water, a empresa de saneamento de Londres, continua investindo pesado no sistema de esgoto.
"Desde 1989, quando a empresa foi privatizada, investimos mais de 1 bilhão de libras esterlinas (cerca de R$ 5 bilhões)", afirma Peter Spillett, diretor de Meio Ambiente, Qualidade e Sustentabilidade da Thames Water.
Com a credencial de responsável por um rio que há poucas décadas era tido como morto e hoje voltou a abrigar centenas de espécies, Spillett foi pessoalmente a São Paulo dar palestras sobre despoluição e conheceu o Tietê de perto.
"Essencialmente, o Tietê é muito poluído porque não há controle eficiente dos dejetos industriais e domésticos. Você tem montes de efluentes lançados nesse rio relativamente pequeno e, daí, ele está biologicamente morto."
Fonte da imagem:http://www.hoteliernews.com.br/HotelierNews

Meio Ambiente - Aquecimento Global (Questão extra 1º anos e Terceirão)

Queridos alunos... Estou postando um vídeo que discute o assunto "aquecimento global". Como um dos assuntos discutidos em sala de aula foi o meio ambiente/atmosfera achei pertinente colocar este vídeo para que vocês possam assistir.
Assistam com bastante atenção e depois dissertem sobre o assunto na avaliação...
Abraços
Valter Cardoso

Exploração de camada pré-sal pode colocar Brasil entre as 10 maiores reservas de petróleo do mundo (Questão extra 2º ano)

RIO - O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, estima que o Brasil pode dar um salto no ranking dos países com as maiores reservas de óleo e gás no mundo caso se confirmem as estimativas preliminares sobre acumulações na camada de pré-sal no litoral brasileiro. De acordo com o executivo, o país, que atualmente ocupa o 24o. lugar entre as maiores reservas de óleo e gás no mundo, poderia passar para o oitavo ou nono lugar, posições hoje ocupadas por Venezuela e Nigéria, respectivamente. Em termos de incremento das reservas, o salto representaria um crescimento dos atuais 14,4 bilhões de barris de óleo equivalente para algo entre 70 bilhões e 107 bilhões de barris de óleo equivalente. O pré-sal é uma camada de reservatórios que se encontram em camada de sal que abrange o litoral do Espírito Santo a Santa Catarina, ao longo de 800 quilômetros de extensão por até 200 quilômetros de largura, em lâmina d ? água que varia entre 1,5 mil e 3 mil metros e soterramento entre 3 mil e 4 mil metros. Hoje, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) decidiu retirar da Nona Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP) 41 blocos de exploração contidos na área do pré-sal.O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella, revelou que o primeiro bloco de exploração da Petrobras no pré-sal que entrará em operação está situado na área do Parque das Baleias, na Bacia de Campos, no litoral do Espírito Santo. As operações comerciais no local começarão em 2009. Sobre o campo de Tupi, que possui reservas entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de óleo equivalente, a expectativa de José Sergio Gabrielli é de que as operações comerciais comecem daqui a " cinco ou seis anos " . De acordo com Guilherme Estrella, um teste-piloto deverá ser feito na área em 2011, com a produção de 100 mil barris de óleo e gás.

Fonte do texto : http://economia.uol.com.br/ultnot/valor/2007/11/08/ult1913u78565.jhtm

Fonte da Imagem: http://oglobo.globo.com/fotos/2007/11/09/MVG_ECO_evolucao_petroleo.jpg

Pobreza diminui, número de ricos aumenta e classe média cresce, afirmam estudos do Ipea e da FGV

A pedido e observação de um leitor atento aí vai novas informações sobre a distribuição da renda no Brasil...
Dois estudos divulgados nesta terça-feira (5/08/08) mostram mudanças nas classes sociais brasileiras em seis regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. Um levantamento do Ipea (Instituto de Pesquisas Econômicas Avançadas) revela que o número de pessoas pobres -com renda igual ou inferior a meio salário mínimo- caiu de 35% para 24,1% no período de 2003 a 2008. Ao analisar a outra ponta da população, o levantamento mostra que o número de indivíduos pertencentes a famílias com renda mensal igual ou superior a 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil) cresceu de 0,8% para 1%.

A expectativa para 2008 é que 11,3 milhões de pessoas estejam na linha da pobreza.
Em relação à classe média, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que ela já representa mais da metade da população brasileira (51,89%); em abril de 2002, esse número era de 44,19%. A FGV define a classe média como famílias que possuem renda entre R$ 1.064 e R$ 4.591 (R$ 214 a R$ 923 durante o mês por pessoa). O estudo da FGV também revela que a elite -famílias com renda superior a R$ 4.591- cresceu: em abril de 2002 correspondia a 12,99% e em 2008 corresponde a 15,52%. Da mesma forma, a pesquisa revela que a pobreza diminuiu. Em abril de 2002, a taxa de "miseráveis e remediados" (que representam as classes "D e E"), como menciona a pesquisa, era de 42,82%, esse número diminuiu para 32,59% em abril de 2008.
A pesquisa da FGV levou em conta dados do Ministério do Trabalho e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Foto: Valter Cardoso - Comunidade Nossa Senhora das Graças - Itajaí