Não se fala de outra coisa: o aquecimento global está aí e tem causado inúmeros problemas no planeta. Mas o que não se comenta é o papel fundamental dos oceanos nessa história toda. São eles o grande amortecedor climático do planeta e vêm acomodando a variação da temperatura desde os tempos da Revolução Industrial (século 18). Mas para tudo há um limite e este chegou também para os oceanos.
Eles já estão absorvendo CO2 demais e segurando boa parte do calor produzido pelo homem no planeta. Agora a tendência é o mar, que cobre 71% da superfície da Terra, se expandir. Com isso, as áreas costeiras dos países, onde vivem boa parte da população mundial, estão sob grande risco de inundações - em alguns casos mais graves, até de desaparecer. A vida de milhões de pessoas está em xeque.
Eles já estão absorvendo CO2 demais e segurando boa parte do calor produzido pelo homem no planeta. Agora a tendência é o mar, que cobre 71% da superfície da Terra, se expandir. Com isso, as áreas costeiras dos países, onde vivem boa parte da população mundial, estão sob grande risco de inundações - em alguns casos mais graves, até de desaparecer. A vida de milhões de pessoas está em xeque.
Ou redobramos nossa atenção e agimos o quanto antes para combater o aquecimento global ou teremos sérios problemas mais adiante com o aumento do nível do mar. Sim, porque os oceanos demoram a sentir os efeitos desse aquecimento mas, uma vez iniciados, são difíceis de serem parados.
O super-aquecimento dos mares não afetarão apenas as comunidades costeiras, mas também a fauna marinha, causando grandes impactos ambientais e socio-econômicos, com a significativa redução dos estoques pesqueiros. Além disso, há o risco de intensificação de eventos climáticos extremos, como furacões e enchentes.
No Brasil, a história não é diferente. São 42 milhões de brasileiros vivendo ao longo dos 8.698 quilômetros de costa e diretamente ameaçados por uma possível elevação dos mares. E temos que levar em conta ainda os custos econômicos que o problema geraria ao país com os danos causados às cidades litorâneas - cinco das quais metrópoles à beira-mar (Belém, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Salvador, onde vivem 22 milhões de pessoas).
O que podemos fazer para enfrentar esse problema? Muita coisa! Um pouquinho de ação de cada um já é uma enorme contribuição para frearmos o aquecimento global e evitar o aumento do nível do mar. E são muitas as frentes que exigem a nossa colaboração:
* Parar com a destruição das florestas;
* Troca da energia suja (petróleo, carvão, nuclear, grandes hidrelétricas) por energia limpa (solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas);
* Economia de energia;* Mais transporte coletivo e bicicleta, menos automóveis;
* Evitar o desperdício de água;* Sistemas eficientes de drenagem urbana, coleta e tratamento de esgoto;
* Uso racional de água e energia em residências;
* Recuperação de áreas verdes nas cidades e mata cilitar à beira de rios e nascentes;
* Comprar madeira certificada.
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