Ter uma refeição rica em proteínas todos os dias e uma caminha boa para dormir. Que criança não merece essas coisas? Mas infelizmente nem todas os meninos e meninas têm isso. É o que mostra um estudo do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).
Segundo a pesquisa, apenas 27% das pessoas (entre adultos e crianças) conseguiram sair da pobreza entre 1993 e 2003. Os outros 73% permaneceram na condição de pobres.
O estudo apontou que há dois tipos de pobreza: a crônica e transitória.
Na pobreza crônica estão presentes as pessoas não-brancas, os menos escolarizados, os residentes da região Nordeste e os trabalhadores informais. A pobreza crônica é a mais difícil de susperar e acontece quando as pessoas não conseguem melhorar de vida.
Já a pobreza transitória acontece quando há um problema de dinheiro na família que pode ser resolvido. É por exemplo, quando um pai ou uma mãe ficam desempregados e sem dinheiro para sustentar os filhos. A família pode cair na pobreza por um ano e tornar-se pobre nesse período, mas depois tem como sair dessa condição.
No Brasil...
Quase 70% da população brasileira está situada na pobreza crônica, a mais complicada de resolver. Para o pesquisador Rafael Ribas, é preciso investir nas políticas socias - como educação e saúde - para tentar reverter essa situação.
"Não adianta dar escolas, se a pessoa não vai ter condições financeiras de chegar até elas”, ressalta Ribas.A pesquisa também apontou que a pobreza é maior no Nordeste, já que lá as pessoas têm maior probabilidade de nascer pobres e permanecer nessa condição.
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